Pardilhó,
Um pedaço de
areia à Ria roubado,
Pelas Ribeiras
das Teixugueiras, Aldeia, Bulhas ou Nacinho, o barco Moliceiro pode navegar,
Terra de milho e
de moliço,
De emigrantes na
Venezuela, Brasil, França e Estados Unidos da América,
De carpinteiros
navais, construtores civis e agricultores,
Da música
popular dos Ventos da Ria e da Etnografia das Danças d’ Aldeia,
Da meninice e
juventude do prémio nobel Egas Moniz,
Do teatro e dos
bailes,
Dos cavalos,
carroças, pinhas ou bicicletas,
Das casas de
alpendre, da Fonte da Samaritana e da Pedra da Maroteira,
Da Banda Velha e
da juventude da Banda Clube Pardilhoense,
Dos tapetes de
trapos e das casas estilo “Farinhas”,
Das padas,
rojões e broa de milho,
Das enguias
fritas ou em caldeirada,
Do Lar Da Quinta
do Rezende ou do Vida Nova,
Dos campeões
nacionais de canoagem e de futebol de salão (hoje futsal),
Mas sobretudo,
terra de bem receber e acolher,
Pardilhó de
ontem, hoje e amanhã.