terça-feira, 20 de novembro de 2012

Censos 2011


Saiu hoje na Comunicação Social portuguesa, uma actualização acerca dos dados referentes aos Censos 2011.

Após análise aos dados disponíveis no INE, estão agora publicados os resultados finais acerca da demografia do Concelho de Estarreja.

Entre 2001 e 2011, o Concelho de Estarreja perdeu 1185 residentes. Passamos de 28.182 pessoas em 2001, para 26.997 pessoas em 2011. É uma perda muito significativa em Estarreja.

2001                                                                            2011

Avanca : 6474                                                           6189 (-285 Pessoas)
Beduído : 7794                                                          7544 (-250 Pessoas)
Canelas : 1486                                                           1438 (-48 Pessoas)
Fermelã : 1482                                                           1332 (-150 Pessoas)
Pardilhó : 4175                                                          4176 (+1 Pessoa)
Salreu : 4153                                                              3815 (-338 Pessoas)
Veiros : 2618                                                              2503 (- 115 Pessoas)

Análise:

O Concelho de Estarreja perde em 10 anos apenas, mais de 1000 residentes. A baixa oferta de imobiliário, aliada à especulação imobiliária (preços excessivos) levou à saída dos estarrejenses para fora do Concelho. Como causa desta saída, podemos também referir a crise financeira em que nos encontramos, que leva à emigração, e à saída para os grandes centros urbanos, como Lisboa ou Porto.
Nos Concelhos vizinhos de Ovar, Murtosa, Albergaria-a-Velha e até mesmo em Aveiro, o preço pedido pelo imobiliário é significativamente mais baixo do que em Estarreja, logo, as pessoas optam por comprar/arrendar casa fora do Concelho. Enquanto não tivermos preços de imóvel realistas em Estarreja, jamais conseguiremos colocar um travão à diminuição de população. Não podemos continuar com preços de grande Centro Urbano português, não estamos na capital em Lisboa, ou no Porto para pedir valores tão elevados.

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